Adeus ano velho! Feliz ano novo!

Passado o recesso de fim de ano, já estamos em meados de janeiro naquela correria de sempre. Andei escrevendo alguma coisa no blog em japonês, mas praticamente nada em português no ano passado…

2024 passou voando e ficou marcado pelo final do mangá “Batuque“, que tive a honra de supervisionar a terminologia em porutugês relacionada à capoeira, deixando aquele “gostinho de quero mais”. E falando em capoeira, fica a deixa para uma resolução de ano novo: que este ano seja cheio de mandinga para vadiar com a família e os camaradas!

No ano que passou, acabei não fazendo nenhum curso relacionado com linguística, como costumo fazer todos os anos, mas não deixei de participar da edição de 2024 do JTF Translation Festival. Na palestra sobre “LLM Translations”, a explicação sobre o motivo – que ainda não estava muito claro – de que a IA generativa acaba conseguindo fazer traduções por “bilinguismo incidental” foi interessante e convincente. Porém, devido à pouca quantidade de dados nos idiomas fora o inglês, usados no treinamento e refinamento da IA, já era de se esperar que a precisão das traduções seria significativamente menor quando fosse do inglês para outro idioma, ou entre idiomas que não incluem o inglês. Ou seja, dependendo o par de idiomas, fica comprovado que a IA não é tão grande coisa para traduzir como dizem por aí.

Em 2025, como no ano anterior, o primeiro curso relacionado a idiomas será o treinamento de interpretação e tradução em caso de desastres, que este ano será realizado pela Associação Internacional da Cidade de Yokohama (YOKE), onde sou registrado como intérprete e tradutor voluntário em casos de desastres. Espero que este ano possa me envolver mais com traduções comunitárias – relacionadas aos procedimentos administrativos em geral – voltadas para a comunidade brasileira que mora no Japão. Na vida pessoal, não posso me esquecer de que preciso cuidar da saúde e me exercitar mais, além de passar mais tempo com a família.

Simbóra 2025!